A violência contra a mulher, vem vindo desde a antiguidade. Ela apenas muda a sua forma de atuação. Esse tipo de violência não é unicamente sentido na pele.
Ele é sentido espiritualmente. Vem na alma.
Vemos através da história grandes mulheres que marcaram diferentes épocas e que de uma forma ou de outra, foram perseguidas. Posso citar Joana D’Arc. que se passou por homem para poder ser aceita, lutar pelo seu povo e terminou na fogueira quando descoberta.
A força interior da mulher é inexplicável. Ela é uma guerreira nata. Luta para poder sobreviver em um mundo tipicamente machista.
A discriminação, também é um tipo de violência sofrida pela mulher e que ainda existe.
Seja no trabalho, na escola, na vida em família ou no dia a dia, ela sempre precisa estar além do necessariamente exigido.
Atualmente é cada vez menor o número de mulheres, porém ainda existe o que é lamentável, que sofre violência doméstica por conta de seus companheiros ou pessoas de seu próprio sangue.
A Delegacia da Mulher tem tido um papel importante no acolhimento das mulheres que passaram ou passam por esse tipo de violência.
Nesses locais existe todo o tipo de atendimento necessário à orientação e proteção da mulher.
A Lei Maria da Penha também ajudou muito no sentido de se tentar mudar esse quadro.
O procedimento normal é chamar o agressor para uma conversa. Se persistir a agressão e a vítima concordar é feita uma queixa registrada, um boletim de ocorrência.
Quando vai a juízo, normalmente o réu não é preso, ficando apenas como pena freqüentar um curso falando dos direitos da mulher, prestando serviços a comunidade ou em alguns casos dando um determinado número de cestas básicas para um grupo previamente indicado.
Nas famílias e nos lugares mais simples, onde a mulher não tem como sobreviver sozinha, o silêncio ainda prevalece.
Porém muito me alegra como mulher, saber que está havendo uma reação tanto da mulher em procurar ajuda, como em ser assistida.
Ainda existe muito a fazer. Este é apenas o começo de uma longa estrada.
Este é um artigo escrito por uma mãe que viu a sua filha ser periodicamente espancada pelo próprio marido e que não pensou duas vezes em denunciar e pedir ajuda a Delegacia da Mulher.
Esmeralda Herrera
E-mail: esmeralda.herrera@hotmail.com
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